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sexta-feira, junho 20, 2025
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Inflação oficial recua para 0,26% em maio, aponta IBGE

Energia elétrica puxa índice para cima, mas queda nos transportes e alimentos alivia o bolso do consumidor

A inflação oficial do Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desacelerou em maio e ficou em 0,26%, segundo dados divulgados nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é menor que a registrada em abril (0,43%) e que a de maio do ano passado (0,46%).

Com o resultado, o IPCA acumula alta de 2,75% no ano e de 5,32% nos últimos 12 meses.

O principal vilão do mês foi o grupo Habitação, que apresentou o maior impacto no índice, com aumento de 1,19% puxado principalmente pela energia elétrica residencial, que subiu 3,62%. Segundo o pesquisador do IBGE Fernando Gonçalves, “além do reajuste em algumas áreas, o aumento nas alíquotas de PIS/COFINS e a vigência da bandeira tarifária amarela contribuíram para o encarecimento da conta de luz”.

Outros itens que pesaram no orçamento doméstico foram gás encanado (+0,25%) e taxa de água e esgoto (+0,77%).

Transportes e alimentos aliviam pressão inflacionária

Por outro lado, os grupos Transportes e Alimentação e bebidas ajudaram a conter a inflação. As passagens aéreas caíram 11,31%, e os combustíveis também apresentaram queda: gasolina (-0,66%), óleo diesel (-1,30%), etanol (-0,91%) e gás veicular (-0,83%).

Na alimentação, a inflação perdeu força, passando de 0,82% em abril para 0,17% em maio. Itens como tomate (-13,52%), arroz (-4%), ovo de galinha (-3,98%) e frutas (-1,67%) registraram queda nos preços.

Outros grupos também tiveram recuos ou desaceleração na inflação, como artigos de residência (-0,27%), vestuário (0,41%), saúde e cuidados pessoais (0,54%), despesas pessoais (0,35%), comunicação (0,07%) e educação, que manteve a variação de 0,05%.

O cenário reflete um alívio temporário para o bolso do consumidor, especialmente diante da estabilidade nos preços dos alimentos e da retração nos transportes. No entanto, o impacto da energia elétrica ainda preocupa e exige atenção nos próximos meses.

por GT Notícias – Goiás Tocantins Notícias

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