Google search engine
sábado, junho 28, 2025
Google search engine
InícioCulturaDark Side of the Rainbow: a teoria que conecta Pink Floyd e...

Dark Side of the Rainbow: a teoria que conecta Pink Floyd e O Mágico de Oz

Coincidência ou mensagem oculta? Uma das teorias mais intrigantes da cultura pop reaparece com força nos Reels e fóruns da internet

Imagine colocar para tocar o álbum The Dark Side of the Moon (1973), da banda Pink Floyd, enquanto assiste ao clássico O Mágico de Oz (1939) — e perceber que as músicas, letras e batidas parecem sincronizar perfeitamente com as cenas do filme. Isso é o que defende a teoria chamada “Dark Side of the Rainbow”, uma das mais bizarras e fascinantes lendas urbanas da música e do cinema.

Segundo os fãs, se você iniciar o álbum no terceiro rugido do leão da MGM, a trilha sonora do Pink Floyd se encaixa de forma surpreendente aos momentos do filme. E não é só em ritmo ou clima — algumas letras e viradas sonoras coincidem diretamente com cenas importantes, como:

  • Quando Dorothy é levada pelo ciclone, ouve-se The Great Gig in the Sky — com vocais dramáticos e intensos.
  • O momento em que ela pisa em Oz e tudo vira colorido se alinha com o início de Money — marcando uma “virada de mundo”.
  • Brain Damage toca enquanto o Espantalho aparece no campo, dizendo que precisa de um cérebro.

Essa teoria ganhou força nos anos 1990, principalmente após discussões em fóruns da internet, mas há registros de fãs testando essa “sincronia” desde os anos 1980. A ideia se espalhou tanto que chegou à mídia tradicional, com reportagens em jornais e até programas de TV.

Mas o Pink Floyd confirmou?

Não. Os integrantes da banda, incluindo o tecladista Richard Wright e o baterista Nick Mason, já afirmaram que nunca viram o filme enquanto gravavam o álbum. The Dark Side of the Moon foi criado no Abbey Road Studios, em Londres, com foco em temas como tempo, loucura e dinheiro — e não havia qualquer intenção de sincronizar com um filme de 1939.

Ou seja, a teoria parece ser fruto da criatividade dos fãs e do fenômeno psicológico conhecido como pareidolia, que nos faz identificar padrões mesmo quando eles não existem intencionalmente.

Ainda assim, é impossível negar que a experiência de assistir O Mágico de Oz com a trilha sonora do Pink Floyd é, no mínimo, hipnotizante.

por GT Notícias – Goiás Tocantins Notícias

RELATED ARTICLES
spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Most Popular

Recent Comments