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quinta-feira, dezembro 4, 2025
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Petrobras amplia participação em campos do pré-sal após leilão histórico

Estatal investe R$ 8,7 bilhões para reforçar presença em Mero e Atapu, alinhada ao Plano de Negócios 2026-30

A Petrobras ampliou sua participação em dois dos maiores e mais promissores campos do pré-sal — Mero e Atapu — após arrematar, por R$ 8,7 bilhões, os direitos e obrigações pertencentes à União no Leilão de Áreas Não Contratadas promovido pela Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) nesta quarta-feira (4).

A operação reforça a estratégia da companhia de repor reservas e fortalecer sua posição na produção de óleo e gás prevista no Plano de Negócios 2026-30, mantendo foco nos ativos considerados de maior retorno econômico.

Mais participação em Mero

No campo de Mero, um dos mais produtivos do pré-sal, o consórcio liderado pela Petrobras — que já detinha 38,60% — adquiriu uma fatia adicional de 3,500% da União, por R$ 7,791 bilhões. Agora, a estatal passa a ter 41,40% da jazida, em parceria com a Shell Brasil, que mantém 20%.

Avanço também em Atapu

Em Atapu, outro ativo estratégico do pré-sal, a Petrobras elevou sua participação de 65,687% para 66,38% após arrematar, por R$ 1 bilhão, uma fatia de 0,950% anteriormente vinculada à União. A Shell permanece com 26,76%.

Pagamento programado e impacto no plano estratégico

Segundo a estatal, o desembolso — previsto para dezembro de 2025 — será de R$ 6,97 bilhões. A companhia afirma que os valores já constavam no planejamento financeiro e que os volumes adquiridos se mantêm dentro da margem de 4% da projeção de produção estabelecida no Plano de Negócios 2026-30.

Os contratos referentes ao leilão devem ser assinados até março de 2026.

Base legal e nova dinâmica do pré-sal

O leilão foi conduzido com base na Lei nº 15.164/2025, que alterou a legislação anterior e autorizou a União a comercializar direitos e obrigações de acordos de individualização de produção em áreas não concedidas ou não partilhadas.
A mudança tem potencial para destravar negociações e dinamizar investimentos no pré-sal, permitindo uma gestão mais eficiente dos ativos estratégicos.

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