Cenário externo influencia positivamente mercado brasileiro, com real em destaque e Bolsa em alta
Em um novo dia de alívio no mercado financeiro global, o dólar voltou a recuar e fechou esta quarta-feira (11) no menor patamar desde o início de outubro de 2024. A moeda norte-americana encerrou o dia cotada a R$ 5,53, com queda de 0,57%, enquanto o Ibovespa subiu pela segunda vez consecutiva, alcançando os 137 mil pontos.
O bom humor do mercado foi impulsionado por dois fatores principais: a queda da inflação nos Estados Unidos, que surpreendeu positivamente os analistas, e um avanço inesperado nas negociações comerciais entre EUA e China. Os dados alimentam a expectativa de corte nos juros pelo Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano, o que favorece economias emergentes como o Brasil.
Desde o início de junho, o dólar já acumula desvalorização de 3,18%, e no acumulado de 2025, a queda é de expressivos 10,4%. O real lidera o desempenho entre as moedas latino-americanas neste ano.
Na Bolsa, o Ibovespa fechou aos 137.128 pontos, em alta de 0,51%, puxado por ações de bancos privados e da Petrobras. Os papéis ordinários da petroleira subiram 2,93%, e os preferenciais, 3,33%, refletindo o avanço de mais de 4% no preço do petróleo — resultado da escalada das tensões no Oriente Médio.
Os destaques internacionais do dia também incluíram uma publicação do ex-presidente Donald Trump sobre a conclusão do novo acordo comercial com a China. O tratado ainda precisa de aprovação oficial, mas já gerou impacto positivo no mercado.
por GT Notícias – Goiás Tocantins Notícias