Especialistas explicam como o treino em excesso pode gerar insônia, queda da imunidade e até problemas cardíacos.
O exercício físico é um dos pilares para uma vida saudável. Mas, quando praticado em excesso e sem orientação adequada, pode trazer efeitos contrários ao esperado. Esse fenômeno, conhecido como overtraining, preocupa médicos e profissionais de saúde, que alertam para os riscos de ultrapassar os limites do corpo.
O que é overtraining?
O termo refere-se ao estado em que o corpo não consegue se recuperar entre as sessões de treino. Em vez de evoluir, o organismo passa a sofrer com desgaste contínuo, prejudicando não apenas o desempenho, mas também a saúde geral.
Sinais de alerta
Entre os sintomas mais comuns do overtraining estão:
- Fadiga constante;
- Dores musculares persistentes;
- Queda no rendimento físico;
- Insônia;
- Alterações de humor, como irritabilidade;
- Redução da imunidade, tornando o corpo mais vulnerável a infecções.
Riscos para a saúde
De acordo com especialistas, o excesso de exercícios pode causar desregulação hormonal, sobrecarga cardiovascular, aumento do risco de lesões e até quadros de exaustão semelhantes ao burnout. Em casos extremos, o esforço sem recuperação adequada pode gerar arritmias e complicações cardíacas.
O papel do descanso
Para os médicos, o descanso é tão importante quanto o treino. O sono de qualidade, a alimentação equilibrada e o tempo de recuperação entre as sessões são essenciais para que o corpo assimile os benefícios da prática esportiva. “O treino sem descanso não gera resultado — gera desgaste”, afirmam especialistas.
Equilíbrio é a chave
Se exercitar faz bem, mas é preciso respeitar os limites do corpo. A recomendação é buscar orientação profissional, adotar treinos progressivos e incluir dias de descanso. Afinal, saúde não se mede apenas em horas de academia, mas também em qualidade de vida.