domingo, junho 1, 2025
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Brasil recebe reconhecimento internacional como país livre de febre aftosa sem vacinação

Status foi concedido pela OMSA durante assembleia em Paris e é considerado um marco para a pecuária nacional

O Brasil acaba de ser oficialmente reconhecido como país livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (29), durante a 92ª Sessão Geral da Assembleia Mundial de Delegados da entidade, realizada em Paris.

A certificação internacional é considerada um dos maiores marcos da história recente da pecuária brasileira e coroa um processo iniciado há cerca de dez anos, por meio do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA), que coordenou a retirada gradual da vacinação em diversas regiões do país.

Lideranças do setor agropecuário e autoridades parlamentares, como o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, e a senadora Tereza Cristina, estiveram presentes no evento. A CNA destacou que o reconhecimento é fruto da colaboração entre Estado, setor privado e produtores rurais, com foco na vigilância sanitária e qualidade dos produtos.

Mesmo com a suspensão da vacinação, o país continuará investindo em ações de monitoramento e controle do rebanho. Para a CNA, o papel dos pecuaristas permanece essencial, especialmente na notificação imediata de qualquer suspeita de foco ao Serviço Veterinário Oficial (SVO).

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Mato Grosso do Sul (Famasul) também celebrou a conquista como um marco não apenas regional, mas nacional, que reforça a competitividade do Brasil diante de mercados exigentes como Estados Unidos, Austrália e União Europeia.

A febre aftosa é uma das doenças mais temidas na pecuária mundial, devido à sua alta transmissibilidade e aos graves prejuízos econômicos que pode causar. No Brasil, o combate à enfermidade começou oficialmente em 1950 e culmina agora em um avanço histórico, com projeção de erradicação total até 2026.

por GT Notícias – Goiás Tocantins Notícias

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