Nova pesquisa revela que países e cidades com políticas restritivas ao uso de sacolas plásticas registraram redução significativa na poluição marinha.
Um estudo recente publicado na revista científica Science of the Total Environment apontou que o lixo costeiro pode ser reduzido em quase metade quando há políticas públicas eficazes contra o uso de sacolas plásticas. A pesquisa analisou dados de mais de 20 anos em praias da Europa e constatou uma queda de 46% na quantidade de sacolas encontradas nas regiões onde restrições ou proibições foram adotadas.
Além de ser um dado científico relevante, o levantamento reforça a eficácia de medidas sustentáveis e mostra que mudanças de comportamento — tanto por parte do poder público quanto dos consumidores — têm efeito direto e mensurável na proteção dos oceanos.
Especialistas destacam que a substituição das sacolas por alternativas reutilizáveis e biodegradáveis não apenas reduz a poluição, mas também contribui para a preservação da vida marinha e da saúde humana, já que os microplásticos resultantes da degradação das sacolas podem entrar na cadeia alimentar.
No Brasil, cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Teresina já implementaram leis para restringir o uso de sacolas plásticas, com diferentes níveis de fiscalização. Goiás e Tocantins ainda caminham de forma mais tímida, mas iniciativas locais têm surgido, especialmente em feiras e mercados municipais.
Com a chegada das férias e o aumento da visitação às praias e rios, o tema ganha ainda mais importância: cada atitude conta para manter os ecossistemas limpos e vivos.
por GT Notícias – Goiás Tocantins Notícias