Alta de 4,3% nas atividades turísticas em maio reforça sucesso de investimentos em segurança e diversidade cultural
O turismo em Goiás segue em alta e conquista cada vez mais espaço no cenário nacional. Segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo IBGE, o estado registrou crescimento de 4,3% nas atividades turísticas em maio de 2025, em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Esse foi o oitavo aumento consecutivo, consolidando uma tendência positiva no setor.
Os dados apontam ainda avanços consistentes nos acumulados do ano (6,2%) e dos últimos 12 meses (7,2%). O presidente da Goiás Turismo, Roberto Naves, atribui o bom desempenho ao trabalho do governo estadual, em especial na área da segurança pública.
“Com os índices de criminalidade em baixa, conseguimos não apenas atrair novos turistas, como fidelizar aqueles que já descobriram os encantos do nosso Estado”, afirma Naves.
Diversidade de destinos e regiões turísticas
Outro fator decisivo para o crescimento do turismo goiano é a ampla variedade de atrativos naturais, culturais e históricos. Goiás conta hoje com 97 municípios no Mapa do Turismo Brasileiro, organizados em 12 regiões turísticas, que vão de chapadas e cavernas a estâncias termais e circuitos religiosos.
As regiões são:
- Chapada dos Veadeiros
- Chapada das Emas
- Estrada de Ferro
- Águas Quentes
- Encantos do Planalto Central
- Ouro
- Negócios e Tradições
- Lagos do Paranaíba
- Agroecológica
- Terra Ronca
- Vale da Serra da Mesa
- Vale do Araguaia
“Essa variedade de opções contribui para a atração de turistas de todos os perfis, o que é fundamental para manter o setor aquecido”, completa o presidente da Goiás Turismo.
Cenário nacional: leve retração
Em nível nacional, a PMS mostrou que o setor de turismo teve uma leve queda de 0,7% em maio de 2025, após ter crescido 3,2% em abril. Ainda assim, o segmento segue 12,4% acima do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e apenas 1,1% abaixo do pico histórico, registrado em dezembro de 2024.
A PMS é uma pesquisa mensal que monitora a receita bruta de empresas do setor de serviços no país, excluindo saúde e educação. Ela é considerada um dos principais termômetros da economia brasileira.