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quinta-feira, novembro 13, 2025
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Camada de ozônio dá sinais de recuperação e pode voltar ao normal até 2066

Ações globais e políticas ambientais mostram resultados concretos: o planeta começa a se curar de um dos maiores danos causados pela humanidade.

A boa notícia vem do alto — literalmente. Cientistas confirmam que a camada de ozônio está se recuperando de forma constante, graças a um esforço global que começou há mais de três décadas. O Protocolo de Montreal, firmado em 1987, foi o marco que proibiu a produção e o uso de substâncias químicas responsáveis pela destruição do ozônio, como os clorofluorcarbonetos (CFCs), usados em aerossóis, geladeiras e ar-condicionados antigos.

De acordo com a ONU, se as políticas atuais forem mantidas, a camada de ozônio deve retornar aos níveis de 1980 por volta de 2040 na maior parte do planeta, até 2045 no Ártico e até 2066 na Antártida, onde o problema foi mais grave.

Esse processo é considerado um exemplo de sucesso da cooperação internacional em prol do meio ambiente. A redução das substâncias que destroem o ozônio não apenas protege a vida na Terra da radiação ultravioleta, mas também ajuda a frear o aquecimento global, evitando cerca de 0,5°C de aumento da temperatura média do planeta.

A camada de ozônio, localizada entre 10 e 50 km acima da superfície, funciona como um escudo natural que filtra os raios ultravioleta. Sua destruição, detectada nos anos 1980, preocupou o mundo ao aumentar o risco de câncer de pele, catarata e danos aos ecossistemas.

Hoje, a trajetória é positiva — mas ainda depende da manutenção das políticas ambientais e do comprometimento dos países com a redução de poluentes e gases nocivos. Cada avanço é um lembrete de que a ação conjunta pode, sim, reverter danos ambientais que pareciam irreversíveis.

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