Estudos mostram que a cafeína estimula neurotransmissores ligados ao prazer e ao bem-estar, como dopamina e serotonina.
Para muitos, o café é mais do que uma bebida: é um ritual diário que desperta, conforta e dá ânimo. Mas a ciência mostra que ele também pode ser um verdadeiro gatilho de felicidade. Sim, o café pode causar picos de prazer, principalmente por aumentar a produção de neurotransmissores como a dopamina e a serotonina — substâncias associadas ao bem-estar, ao humor e à sensação de recompensa.
Pesquisas indicam que pequenas doses, como uma ou duas xícaras por dia, já são suficientes para gerar esses efeitos positivos. A dopamina atua como um “sinal de prazer” no cérebro, ajudando a criar a sensação de satisfação. Já a serotonina, muitas vezes chamada de “hormônio da felicidade”, contribui para o equilíbrio emocional e o conforto mental.
Além disso, o café estimula o cérebro a reconhecer mais rapidamente expressões e palavras positivas — como “amor” e “feliz” — em comparação com as negativas. Isso significa que, sob efeito da cafeína, o cérebro pode literalmente “pensar mais positivo”.
Outro ponto importante é o efeito estimulante da bebida: a cafeína bloqueia a ação da adenosina, substância que provoca a sensação de cansaço, mantendo a pessoa mais desperta e disposta ao longo do dia.
Mas, como tudo na vida, o segredo está na moderação. A sensibilidade à cafeína varia de pessoa para pessoa e, em excesso, ela pode causar nervosismo, agitação ou insônia. O ideal é aproveitar seus benefícios em pequenas doses — uma pausa com sabor e propósito.
Mais do que um simples hábito, o café pode ser um pequeno aliado na busca por bem-estar e leveza mental.
