Pesquisa internacional reforça a eficácia do exercício físico como tratamento, destacando que a atividade regular reduz sintomas depressivos de forma mais consistente que medicamentos isolados.
Um estudo de larga escala, envolvendo mais de 128 mil pessoas, trouxe uma conclusão surpreendente e animadora: a prática de exercícios físicos pode ser mais eficaz do que o uso de medicamentos no combate à depressão. A pesquisa analisou diferentes grupos em acompanhamento clínico e identificou que a atividade física, especialmente em ambientes como academias, promoveu maior redução nos sintomas depressivos quando comparada ao tratamento medicamentoso isolado.
Segundo os pesquisadores, os exercícios atuam diretamente na liberação de endorfina, serotonina e dopamina — neurotransmissores ligados ao bem-estar —, além de melhorar o sono, aumentar a autoestima e reduzir o estresse. “O movimento tem um impacto direto na saúde mental, oferecendo benefícios que muitas vezes os remédios não conseguem alcançar sozinhos”, destacou o estudo.
Os cientistas não descartam o papel dos medicamentos, principalmente em casos graves, mas reforçam que a atividade física deve ser considerada parte fundamental no tratamento da depressão. A recomendação é que cada paciente busque acompanhamento profissional para identificar a melhor combinação de cuidados, mas a mensagem é clara: mexer o corpo pode ser um dos remédios mais poderosos contra a depressão.


