Essenciais para a polinização e a produção de alimentos, as abelhas vivem intensamente e deixam um legado que vai muito além do mel.
Elas vivem, em média, apenas 40 dias. Durante esse curto período, trabalham sem parar, voando de flor em flor, coletando néctar e pólen. No fim da vida, deixam para a humanidade um presente precioso: cerca de uma colher de mel.
As abelhas não são apenas produtoras desse alimento doce e nutritivo. Elas desempenham um papel fundamental na polinização, processo que garante a reprodução de plantas e a produção de cerca de 75% dos alimentos consumidos no mundo. Sem elas, culturas como frutas, verduras, café e até o cacau estariam ameaçadas.
Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a polinização feita por abelhas e outros insetos movimenta bilhões de dólares por ano na economia global. Mais do que números, elas sustentam ecossistemas e a biodiversidade.
No entanto, o futuro das abelhas está em risco. O uso indiscriminado de agrotóxicos, o desmatamento, a urbanização desordenada e as mudanças climáticas vêm reduzindo drasticamente suas populações. Cientistas alertam que a perda desses insetos pode ter impactos irreversíveis na produção de alimentos e no equilíbrio ambiental.
Proteger as abelhas é, portanto, proteger a nós mesmos. Plantar flores nativas, evitar pesticidas e apoiar a apicultura sustentável são ações simples que podem fazer a diferença.