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quarta-feira, julho 16, 2025
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PIB do Brasil atinge recorde histórico pelo 14º trimestre seguido

Agropecuária e serviços impulsionam economia no início de 2025, enquanto indústria segue abaixo do nível pré-crise

A economia brasileira continua em trajetória de crescimento e alcançou um novo patamar recorde no primeiro trimestre de 2025, com aumento de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em relação ao trimestre anterior. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), este é o 14º trimestre consecutivo de recordes — uma série iniciada no final de 2021.

Os principais destaques positivos ficaram por conta da agropecuária, com crescimento expressivo de 12,2%, e do setor de serviços, que representa 70% da economia nacional e acumula 15 trimestres de desempenho histórico. Na visão da demanda, consumo das famílias, exportações e consumo do governo também atingiram níveis recordes.

Apesar do cenário geral positivo, a indústria e os investimentos ainda estão distantes dos seus melhores momentos. Ambos seguem abaixo dos níveis de 2013 — os investimentos, por exemplo, estão 6,7% aquém do patamar do segundo trimestre daquele ano. A indústria, por sua vez, permanece 4,7% abaixo do pico registrado no terceiro trimestre de 2013.

“A indústria é a única das grandes três atividades econômicas que ainda está em patamar abaixo do pico”, destaca a pesquisadora do IBGE, Rebeca Palis.

Clima favorável e colheitas impulsionam agropecuária

O forte desempenho do campo é explicado por dois fatores principais: condições climáticas favoráveis e crescimento das principais colheitas no primeiro semestre, como soja, milho, fumo e arroz.

Consumo das famílias cresce, mas enfrenta desafios

Mesmo com inflação persistente e taxa básica de juros (Selic) elevada, o consumo das famílias aumentou 1% no trimestre. O resultado é atribuído à melhoria do mercado de trabalho, à expansão de programas sociais e ao crescimento do crédito, ainda que mais caro.

“O consumo das famílias poderia ser mais alto se a gente não tivesse uma política monetária restritiva”, avalia Rebeca.

Serviços lideram, enquanto indústria recua

Entre os serviços, destacam-se as atividades de informação e comunicação, que cresceram 3% no trimestre. Já a indústria recuou 0,1%, impactada por quedas na construção civil (-0,8%) e na indústria de transformação (-1%).

por GT Notícias – Goiás Tocantins Notícias

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